terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Puebla

Uma visita que se antevia de caracter cultural, acabou por se tornar totalmente recreativa. Assim foram estes dois dias em Puebla, património Mundial da Humanidade, cidade do estudante.

Chegados num Sábado à noite, Ana Paula, Diana e eu ficámos alojados em casa de Avy, amiga de Diana. Rapidamende despejamos as nossas malas e prontamente damos um saltinho na vida nocturna da cidade, só para ter aquele cheirinho de vida estudantil, nada de especial.

No Domingo saímos para explorar a cidade. Andar torna-se complicado pois a concentraçao de pessoas é enorme, o que nao admira, dado o circo que esta montado no Centro da cidade. Os quatro passeamos por uma das principais artérias da cidade, atafulhada de vendedores de bujigangas, jogos, baloes, brinquedos e afins. Famílias inteiras, felizes por este bendito Domingo saltitam sorrindo de banca em banca, de vendedor para vendedor, de café para café. Artistas de Rua desempenham o seu papel zelosamente pintando a praça de amarelo: sao malabaristas, palhaços e desenhadores que contribuem para a alegria do dia.

Um mínimo de visita cultural é imposto pelo que saímos da azáfama exterior e vamos "picar o ponto" a duas Igrejas da cidade, A catedral e a Igreja de Santo Domingo. Confesso que do que vi pouco reti na minha memória, sei que sao bonitas, apenas isso. Depois de 5 meses visitando inúmeras cidades coloniais repletas de arte e valor arquitectónico, estas preciosas heranças culturais estao a tornar-se mais do mesmo. A surpresa e admiraçao deram lugar ao hábito e aborrecimento. Além disso, qual miúdo excitado pela animaçao duma brincadeira, a minha atençao estava focada noutras coisas. Eu queria era "brincar" nas ruas e na praça! Nao era o único!

E lá estamos nós, também felizes como as famílias, absorvendo toda esta atmosfera positiva. Caminhamos sorrindo quando eis que à minha direita vejo uns curiosos bonecos fluorescentes que se pegam à parede.

- Oye! Vamos a comprar eso! Esta bien padre!

E assim foi, Ana Paula, Diana, Avy e eu cada um com o seu boneco até ao final do dia. E o dia voo rápido! Os quatro parecíamos crianças correndo de vendedor em vendedor comprando os seus brinquedos: bolinhas de sabao, baloes, foguetes insuflaveis, gelados, etc... Sempre com os nossos pequenos amigos fluorescentes.
Foi um dia bom, foi um dia feliz. Nao acreditam? Aqui estao as provas materiais, visuais vá....




























5 comentários:

  1. Very nice! Granda maluqueira! E de facto estás em boa companhia: as provas materiais, vá, visuais, o comprovam.

    Party on, bro!

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  2. É isso aí!!
    Um dia de feira, em boa companhia! O mundo é mesmo uma aldeia global!Uma feira é sempre uma feira...e o que abrilhanta a feira é mesmo a disposição e a companhia. A tua alegria é contagiante! Fico feliz! Continuação de óptima viagem lá pelos States.
    Hasta Luego..See you. Beijocas da tia Isabel

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  3. Até que enfim que alguém me compreende!!!! Feiras - música aos altos berros, farturas, núvens de açuçar, leilão de cobertores e atoalhados, cordas de cebolas, ervas para juventude eterna e máxima satisfação sexual, T´shirts de marca aciganadas, cuecas de bom algodão, bolos à fatia feitos pelas beatas lá do sitío, febras no pão,Tony Carreira e afins e dança de braço a dar a dar ... é comigo. Adoro!!! Fico feliz em saber que a partir de agora terei um companheiro para comigo ir a todas as feiras (verbenas) dos arredores de Ferreira do Zezere! Agora não tens desculpa!!!! Beijocas repenicas

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  4. txiky, passei para ler as news do outro lado do mundo e mandar-te um grande beijinho! :)

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  5. Francisco, só agora li (soube pela tua mãe, no jantar de anos da tia Teresa, no sábado passado, que já havia mais "escrituração"), estás a escrever cada vez melhor e até eu que nunca gostei muito de feiras fiquei cheia de vontade de ir a uma! Continua a aproveitar ao máximo, que nós cá estamos à espera que chegues para contar as novidades "ao vivo e a cores" (jantar prometido pela tua mãe!) beijinhos grandes e boa viagem até aos EUA,
    Tia Teresa

    P.S. Nova Iorque é a única coisa que conheço dessa viagem toda que fizeste e lá garanto-te que o interessante e fascinante não é mesmo ver igrejas ou museus (apesar de os haver muito bons) mas andar a flanar pelas ruas... a ver o que aparece.

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