O Equador é a linha imaginária que divide o planeta Terra em dois hemisférios, Norte e Sul. Divide igualmente as estaçoes do ano, sendo que num hemisfério é Verao enquanto que no outro é Inverno. Neste momento, a Norte há menos luz enquanto que a Sul o sol inunda a terra com o seu doçe beijar.
É também uma linha matemática cuja exemplar precisao guia barcos e navios através de complicadas cartas geográficas, é por isso uma constante presenca na vida dos pilotos e navegadores. Mesmo no nosso conforto citadino ela está lá, nem que seja no visor do GPS que comprámos para nao nos perdermos nas "complicadas" estradas que se dirigem para o nosso monte no Alentejo. É indispensável.
Contudo, apesar de todas as movimentaçoes, deslocaçoes e alteraçoes que passam por esta linha, aqui tudo permanece imutável como que provando uma imunidade à Mae Natureza. Numa teimosia inalterável, nesta linha imaginária o clima pouco altera e Noite e Dia sao gémeos com as mesma duraçao: 12 horas, tais como os 12 meses, os 12 apóstolos, os 12 signos do zodíaco, os 12 trabalhos de Hércules. Numa harmonia e equilíbrio perfeitos, ela está lá.
Mas o Equador também é um país, "Républica do Ecuador" oficialmente. A sua capital é Quito, eu estive em Quito e Quito tem o seu charme.
Seria de esperar que para uma cidade de 2 milhoes habitantes incrustada na cordilheira andina, estes carregariam uma postura menos simpática quando comparada com cidades mais pequenas. Essa seria a análise descuidada que a maioria das pessoas faria. Nao ha que censurá-las pois é o caso de grande parte das cidades de grandes dimensoes e nao fossemos nós estar a falar duma cidade da América do Sul eu até concordaria. No entanto, os quitenses (se é que se podem chamar assim) foram uma agradável surpresa com a sua afável simpatia. Sao prestáveis sem serem submissos, alegres sem serem parvos, curiosos sem serem chatos. No fundo facilitam-nos a vida com o seu positivismo.
Mas a cidade nao é so as pessoas mas também o que elas construiram e ainda constroem: Sao igrejas carregadas de dourados momentos históricos, sao os vizinhos Andes, é um café com uma vista soberba, sao divertidos autocarros eléctricos e uma basílica onde facilmente se passam 2 horas vagueando pelas suas altas torres. Enfim, um parque de diversoes em plena capital. Nao é dificil passar o dia em Quito, as distraccoes aqui sao inúmeras. Sinto que nao usei nem metade do seu potencial e por isso, mais uma vez sinto que devo voltar.
Por último surge o Equador, essa teimosa linha imaginária... Nao sei como descrever a sensacao de passar de um lado para o outro. Ao inicio nao parece carregar qualquer tipo de sentimento ou emoçao mas passados uns breves instantes damo-nos conta: "Passei a metade do Mundo!!!"
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Surf com os Moches
Lima nao foi bom. Quer dizer, nao é que tenha nada de horrível mas nao tem nada de espectacular, nada que me faça andar com a cabeça à roda. É uma capital sem graça, cinzenta, barulhenta e insípida. Já prevenidos contra este tipo de capitais decidimos deslocar-nos para uma cidade costeira mais pequena a norte de Lima: Trujillo.
Na realidade, nem ficámos em Trujillo mas numa vila adjacente que nos premitiu usufruir das potencialidades da regiao sem estarmos condicionados pela confusao de uma cidade. Esta vila potencia duas diversoes importantes: Surf e ruínas pre-columbianas.
Sem qualquer tipo de planeamento no que respeita a alojamento, acabámos por aterrar no "hotel dos taxistas", nome que me ficou na cabeça. Dito desta maneira, parece ser um nome que descreve um hotel manhoso numa qualquer cidade fronteiriça onde contrabandear é acto comum. No entanto este foi simplesmente o nome que eu lhe dei, dado que o seu verdadeiro nome já se perdeu nos confins da minha memória. Chamei-o assim por uma razao: todos os taxistas parecem levar os turistas para este hotel, acto resultante de um provável acordo com o propietário. No final de contas, o hotel era barato, perto da praia e simpático, nao tendo nada em comum com um "hotel de taxistas"!
Huanchaco é o nome da vila e como já disse as distracçoes aqui sao duas: Surf e ruínas pre-columbinas. Nao querendo desviar-nos do turismo ortodoxo foi exactamente isso que fizémos. No primeiro dia lá vou eu vestido com um fato de homem aranha levando uma pesada prancha longboard no cimo da cabeça. Dario, lá se consegue enfiar num fato escuro e aluga uma prancha de bodyboard junto com uns "pes de pato" verdes que o fazem parecer uma tartaruga fora de água. No final, fica o retrato perfeito dos surfistas de banheira dos anos 90. Neste retrato só falta mesmo uns óculos fluorescentes espelhados e os Pearl Jam como banda sonora.
E lá vamos nós! 30 minutos depois estou fora de água esgotado..... 40 minutos depois sai o Dario, esgotado também....
Longboard nao é para mim. Troco de prancha com o Dario e lá faço umas ondas! Assim sim!
Depois de uma cansativa sessao de surf reservamos uns minutinhos (horas) para dormir e acordamos passadas duas horas para visitar as Ruínas de "Chan Chan". Chan Chan para aqui, Chan Chan para ali e acabámos por nao desvendar o mistério da sua localizaçao a tempo de iniciar a visita. As ruínas também nao contribuem para que sejam facilmente encontradas, nao sei exactamente qual a área total do complexo arquológico mas calculo que seja por volta de uns 10 campos de futebol. Tudo nos parecia igual e a deficiente sinalizaçao agravou a nossa capacidade de localizaçao, já por si reduzida pelo cansaço. Bem, lá ficou a chapa justamente quando encontrámos a entrada. Têm de admitir que ficou uma bela foto!
E heis que no dia seguinte acordamos gulosos para entao satisfazer o nosso pesado apetite na padaria da esquina com uns belos ovos mexidos, uns consistentes croissants e uns batidos de morango agigantados. De barriga cheia e moral elevada as tropas (com um novo recruta nas fileiras, a minha prima Carmo) arrancam para as Ruínas. Primeiro "Huaca del Sol", no outro lado de Trujillo. Depois, o mito de Chan Chan.
Nos dois locais há que mencionar a presença dos estilosos caes sem pelo que vagueiam pela zona. Sao feios como tudo mas dao um toque bizarro e cómico impossível de ignorar. Animais à parte, somos surpreendidos pelo bom estado de conservaçao das ruínas. Nao é todos os dias que se vêm restos arqueológicos com mais de 1000 anos neste estado de conservaçao.
Apesar de continuar a pensar que a civilizaçao Inca e as suas antecedentes era de facto atrasada quando comparada com grande parte do Mundo (Europa, Norte de África e Ásia) nao consigo deixar de admitir que o seu isolamento em relaçao às restantes culturas contribuiu para uma herança cultural marcadamente diferente das restantes. É certamente esse exotismo e essa forte individualidade cultural que atrai turistas de todo o Mundo.
Em Huca del sol e em Chan Chan, a civilizaçao Moche no primeiro caso e a civilizaçao Chimú no segundo, surgem majestosas e provam exactamente o meu ponto de vista. Sao de facto únicas.
Na realidade, nem ficámos em Trujillo mas numa vila adjacente que nos premitiu usufruir das potencialidades da regiao sem estarmos condicionados pela confusao de uma cidade. Esta vila potencia duas diversoes importantes: Surf e ruínas pre-columbianas.
Sem qualquer tipo de planeamento no que respeita a alojamento, acabámos por aterrar no "hotel dos taxistas", nome que me ficou na cabeça. Dito desta maneira, parece ser um nome que descreve um hotel manhoso numa qualquer cidade fronteiriça onde contrabandear é acto comum. No entanto este foi simplesmente o nome que eu lhe dei, dado que o seu verdadeiro nome já se perdeu nos confins da minha memória. Chamei-o assim por uma razao: todos os taxistas parecem levar os turistas para este hotel, acto resultante de um provável acordo com o propietário. No final de contas, o hotel era barato, perto da praia e simpático, nao tendo nada em comum com um "hotel de taxistas"!
Huanchaco é o nome da vila e como já disse as distracçoes aqui sao duas: Surf e ruínas pre-columbinas. Nao querendo desviar-nos do turismo ortodoxo foi exactamente isso que fizémos. No primeiro dia lá vou eu vestido com um fato de homem aranha levando uma pesada prancha longboard no cimo da cabeça. Dario, lá se consegue enfiar num fato escuro e aluga uma prancha de bodyboard junto com uns "pes de pato" verdes que o fazem parecer uma tartaruga fora de água. No final, fica o retrato perfeito dos surfistas de banheira dos anos 90. Neste retrato só falta mesmo uns óculos fluorescentes espelhados e os Pearl Jam como banda sonora.
E lá vamos nós! 30 minutos depois estou fora de água esgotado..... 40 minutos depois sai o Dario, esgotado também....
Longboard nao é para mim. Troco de prancha com o Dario e lá faço umas ondas! Assim sim!
Depois de uma cansativa sessao de surf reservamos uns minutinhos (horas) para dormir e acordamos passadas duas horas para visitar as Ruínas de "Chan Chan". Chan Chan para aqui, Chan Chan para ali e acabámos por nao desvendar o mistério da sua localizaçao a tempo de iniciar a visita. As ruínas também nao contribuem para que sejam facilmente encontradas, nao sei exactamente qual a área total do complexo arquológico mas calculo que seja por volta de uns 10 campos de futebol. Tudo nos parecia igual e a deficiente sinalizaçao agravou a nossa capacidade de localizaçao, já por si reduzida pelo cansaço. Bem, lá ficou a chapa justamente quando encontrámos a entrada. Têm de admitir que ficou uma bela foto!
E heis que no dia seguinte acordamos gulosos para entao satisfazer o nosso pesado apetite na padaria da esquina com uns belos ovos mexidos, uns consistentes croissants e uns batidos de morango agigantados. De barriga cheia e moral elevada as tropas (com um novo recruta nas fileiras, a minha prima Carmo) arrancam para as Ruínas. Primeiro "Huaca del Sol", no outro lado de Trujillo. Depois, o mito de Chan Chan.
Nos dois locais há que mencionar a presença dos estilosos caes sem pelo que vagueiam pela zona. Sao feios como tudo mas dao um toque bizarro e cómico impossível de ignorar. Animais à parte, somos surpreendidos pelo bom estado de conservaçao das ruínas. Nao é todos os dias que se vêm restos arqueológicos com mais de 1000 anos neste estado de conservaçao.
Apesar de continuar a pensar que a civilizaçao Inca e as suas antecedentes era de facto atrasada quando comparada com grande parte do Mundo (Europa, Norte de África e Ásia) nao consigo deixar de admitir que o seu isolamento em relaçao às restantes culturas contribuiu para uma herança cultural marcadamente diferente das restantes. É certamente esse exotismo e essa forte individualidade cultural que atrai turistas de todo o Mundo.
Em Huca del sol e em Chan Chan, a civilizaçao Moche no primeiro caso e a civilizaçao Chimú no segundo, surgem majestosas e provam exactamente o meu ponto de vista. Sao de facto únicas.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Machu Pichu
Machu Pichu... Sao 5h30 da manha, Dario e eu entramos calmamente para o autocarro que nos leva lá acima. É lá em cima que se encontra a cidadela mais popular que os Incas nos deixaram como heranca. Francisco Pizarro e a sua horda de conquistadores nunca souberam da sua existëncia e os Quechuas deixaram-na deserta quando se mudaram para outra cidade Inca durante as épocas das conquistas.
Está intacta, perfeita para o turista e com todas as mordomias que rodeiam todos os circos turísticos existentes hoje em dia. Obviamente tudo tem o seu preco. Neste caso existem dois precos. Um é o monetário e o outro é o numero de turistas que povoa as ruínas. Estamos a falar de 150 euros para dois dias e cerca de 2.500 turistas por dia.
Por essa razao lá estamos nós as 5h30 da manha a espera do autocarro. Diz-se por aí que se queremos evitar as legioes turisticas há que levantar cedo, neste caso nem cedo foi: as 4h30 da manha existe o consenso Universal que qualquer interrupcao de sono leva a consequencias nefastas para a nossa saude. Foi por uma boa causa penso eu.
Depois de uma subida até aos 2.800m de altitude saio calmamente do autocarro ao mesmo tempo que a minha mente já está lá. Lá no Machu Pichu... Imaginem um comboio a sair dum tunel longo, foram assim os meus ultimos minutos na fila de entrada, a luz ao fundo do túnel, lenta e brilhante lá se ia aproximando. Subitamente, tamanha beleza! Nunca na vida tinha visto nada assim.
Nem vale a pena tentar descrever por palavras aquilo que nao pode ser discrito, somente presenciado. Passámos 4h nas ruínas e mais duas na montanha Wainapichu e se nao fosse o comboio a tarde certamente teria utilizado todas as minhas horas neste local. Numa só palavra: é mágico.
Vou voltar...
Está intacta, perfeita para o turista e com todas as mordomias que rodeiam todos os circos turísticos existentes hoje em dia. Obviamente tudo tem o seu preco. Neste caso existem dois precos. Um é o monetário e o outro é o numero de turistas que povoa as ruínas. Estamos a falar de 150 euros para dois dias e cerca de 2.500 turistas por dia.
Por essa razao lá estamos nós as 5h30 da manha a espera do autocarro. Diz-se por aí que se queremos evitar as legioes turisticas há que levantar cedo, neste caso nem cedo foi: as 4h30 da manha existe o consenso Universal que qualquer interrupcao de sono leva a consequencias nefastas para a nossa saude. Foi por uma boa causa penso eu.
Depois de uma subida até aos 2.800m de altitude saio calmamente do autocarro ao mesmo tempo que a minha mente já está lá. Lá no Machu Pichu... Imaginem um comboio a sair dum tunel longo, foram assim os meus ultimos minutos na fila de entrada, a luz ao fundo do túnel, lenta e brilhante lá se ia aproximando. Subitamente, tamanha beleza! Nunca na vida tinha visto nada assim.
Nem vale a pena tentar descrever por palavras aquilo que nao pode ser discrito, somente presenciado. Passámos 4h nas ruínas e mais duas na montanha Wainapichu e se nao fosse o comboio a tarde certamente teria utilizado todas as minhas horas neste local. Numa só palavra: é mágico.
Vou voltar...
domingo, 6 de dezembro de 2009
La Paz - Estrada da morte
Vindo de uma viagem de 45 horas e 3 dias, directamente do escaldante Mato Grosso no Brasil, fluía em mim a necessidade urgente de conhecer La Paz. As viagens de longo curso funcionam como um acumulador de energia de tanto tempo parados, so nos apetece explodir! Toda essa energia foi despendida em La Paz durante 2 dias.
Sede de governo Boliviano, esta nao e uma tipica capital Sul Americana dado que carece das óbvias atracçoes comuns entre as restantes capitais. A pobreza reflecte-se em muitos aspectos da cidade, desde os prédios degradados ao comportamento do trânsito na cidade. Bancadas de vendedoras, espalhadas por quase todas as ruas da cidade vao vendendo produtos similares, senao mesmo iguais. A concorrencia aqui é perfeita e os preços ridiculamente baixos sao a prova disso como aliás, na maior parte da Bolívia.
Eu e o recém chegado Dario (Italiano que conheci em Marselha) Passamos o dia batalhando frenéticamente contra o caos da cidade. Saltitando de rua em rua enquanto me esforço por nao respirar a imensa quantidade de gases que paira sobre a cidade, chego ao pólo cultural e turístico da cidade, junto à praca de S.Francisco. Aqui a cidade parece um pouco mais cuidada, muito por culpa das massas turísticas que aqui afluem.
- I need to buy something dude, a backpack, mine is totally destroyed, it only costed 5€ in Buenos Aires... - Digo eu
Damos início a nossa demanda pela tao essencial mochila de mao, boa desculpa para visitar o bairro! Depois de uns quantos infrutíferos regateios lá compro uma Jansport por 30€, uma boa compra penso eu. Passam pouco mais de 40 minutos nesta operaçao e eis que passamos em frente a uma das muitas lojas de instrumentos musicais semeadas pelo bairro - Estou e precisar de uma companheira, uma que me de música - penso eu.
Entro na acanhada loja e enquanto Dario vai exprimentando os charangos e os tambores eu experimento as guitarras até ao momento em que os meus dedos tocam uma de preco económico. É esta!!! Som redondo, agudos claros e bem bonita... Já está!
E lá continuamos, provamos folhas de coca, estranhamos os Lamas secos encolhidos e rimos sempre que uma carrinha passa por nós enquanto um vendedor no seu interior guincha o seu destino.
É cedo mas estou cansado. Amanha é dia de ciclismo, há que estar preparado!
A primeira vez que vi imagens da "estrada da morte" até Coroico foi através dum mail que o meu Pai me mandou uns anos atrás. Perplexo, vi as imagens da dita estrada enquanto ainda nao existia uma alternativa mais segura. É estreita, rápida, construida sobre precipícios de 400m de altura, sem segurança alguma. Se for vontade do condutor é muito, muito perigosa. Mesmo assim, desde que a nova estrada esta construida o numero de mortes por ano está limitado a umas 2 ou 3 pessoas.
Quando me apercebi que era possivel percorre-la de bicicleta, a minha reacçao foi: "Já foste! Estou la batido de certeza!" Apesar do crescente carácter turístico desta estrada, como aficcionado nao podia deixar passar ao lado esta oportunidade.
E lá vamos nos! Um início em alcatrao deixou muito a desejar mas mal chegamos a zona perigosa, estreita e em terra batida, comeca a diversao! Farto das continuas travagens, decido ultrapassar todos até a posicao número um do pelotao. Esquerda, direita, uma derrapagem num gancho perigoso (onde morreu um ingles no ano passado) e la estou eu a frente! Assim a descida tem mais piada.
É tempo de almoço. comemos umas sandwitches, bebemos umas coca-colinhas bem fresquinhas e continuamos, agora numa zona menos propicia a acidentes de consequencias graves. Furo um pneu! Chatice! troco de bicicleta com o guia e lá continuo a ultrapassar o pelotao, agora com uma bicicleta sem suspensao traseira mas na minha opiniao, bem melhor, isto apesar de ter rebentado com o travao da frente logo no início.
Chegamos finalmente a Coroico, cansados e ansiosos pela bela piscina que nos esperava. Espectáculo!
Depois de carregar energias no Hotel, voltamos para La Paz de carro enquanto escutamos as muitas historias da estrada da morte que o nosso guia Marcelo tem para contar. Histórias essas que nao duram muito tempo pois passadas 3 paragens e 3 garrafas de Cuba libre, tanto o guia como metade da carrinha estao bebedos. Vamos cantando cançoes dos Beatles, Oasis, Gipsy Kings.... As 3 horas passaram rápido. Chegamos finalmente a La paz. O dia termina após um salto ao bar do nosso hostel...
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